Região

Castelo Branco será a primeira cidade da Beira Interior com videovigilância

Castelo Branco
Escrito por Efigénia Marques

Processo está numa fase inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros, dependendo do número de câmaras instaladas

A Câmara de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP estão a trabalhar na implementação de um sistema de videovigilância com o objetivo de diminuir a criminalidade e o vandalismo na cidade.
O protocolo de cooperação entre as duas entidades foi assinado no dia 6 de maio e o presidente da Câmara albicastrense, Leopoldo Rodrigues, afirma que «há bastante tempo que vimos a avaliar medidas para reduzir a criminalidade na cidade. Aquilo que temos verificado é que, ao longo dos últimos dois anos, a criminalidade, nomeadamente a violenta, tem vindo a diminuir. Ainda assim, preocupa-nos algum vandalismo sobre equipamentos públicos e espaços particulares e, por outro lado, a prevenção de situações de criminalidade». O município assegura que a implementação deste sistema não visa substituir a presença dos agentes da PSP nas ruas, mas sim complementar e auxiliar o seu trabalho, sendo as câmaras monitorizadas apenas por agentes com formação e credenciados para operacionalizar este tipo de sistema. De resto, haverá um espaço reservado para a conservação das imagens, no Centro de Comando e Controlo Operacional do Comando Distrital da PSP, onde as imagens ficarão guardadas por 30 dias e depois serão alvo de um “reset”.
Leopoldo Rodrigues adianta que a autarquia será responsável pelo pagamento dos equipamentos e da sua instalação e a PSP fará a gestão do sistema. Já a privacidade dos cidadãos estará salvaguardada, pois «as câmaras têm filtros ou máscaras, ou seja, quando as mesmas apontam para imagens em locais privados, nomeadamente para o interior de casas, através de janelas, a própria câmara dispara uma máscara impedindo de visionar imagens para dentro desse espaço», exemplifica o autarca. O sistema de videovigilância demorará «um ano ou mais» a ser instalado, sendo necessário passar várias fases – neste momento estudam-se quais os locais públicos onde será relevante instalar câmaras. Contudo, o município de Castelo Branco garante que a zona das Docas será um desses locais, pois «ajudaria o trabalho dos agentes em situações de desordem, pânico ou acumulação de pessoas».
Para o presidente albicastrense, a videovigilância «é uma prática que já existe em muitas cidades, nomeadamente em Santarém, onde há pouco tempo estivemos com as nossas equipas para conhecer o sistema que implementaram». Na sua opinião, esta é «uma solução que protege os cidadãos, que lhes dá segurança e que pode tornar mais segura a nossa cidade».

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Efigénia Marques

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