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Castanheiro de Guilhafonso e tília de Sameice concorrem à Árvore Portuguesa do Ano

Escrito por Carina Fernandes

O castanheiro de Guilhafonso (Guarda) – na foto – e a tília do solar dos Condes de Arnoso (Sameice, Seia) são finalistas do concurso da Árvore Portuguesa do Ano 2021.

A votação está a decorrer até 23 de novembro no site https://portugal.treeoftheyear.eu/Trees/2020/arvore-1 e o vencedor será anunciado três dias depois. Em liça estão dez árvores do Norte, Centro, Lisboa e Alentejo. Com 528 anos, o castanheiro gigante de Guilhafonso, anexa da freguesia de Pera do Moço, é o maior exemplar da Europa com 13 metros de perímetro do tronco – são precisos nove adultos para o abraçar – e uma altura de 19 metros. Contemporâneo da era dos Descobrimentos, esta exemplar, que resultou da junção de dois castanheiros cujos troncos se abraçaram, é um motivo de atração para a localidade e um símbolo identitário de Guilhafonso.

Foi alvo de tratamento há uns anos e na aldeia espera-se que possa recuperar a safra de 1987, quando produziu meia tonelada de castanha, lê-se na nota de apresentação.

Já a tília de folhas pequenas do solar dos Condes de Arnoso, um edifício do século XVII, conta 150 anos e foi plantada para proporcionar sombra e para uso medicinal. As suas folhas eram usadas para fazer o chá que abastecia a realeza da época. Com 25 metros de altura, os seus ramos de grande porte são suportados por cabos de aço. Esta imponência escapou ao incêndio que destruiu o solar em outubro de 2017. O concurso da Árvore Portuguesa do Ano é organizado pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC), que representa os produtores florestais do espaço mediterrânico português.

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Carina Fernandes

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