O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, diz que «não passa pela cabeça de ninguém que a manutenção da maternidade da ULSG esteja em causa» até pelo avultado investimento em curso e faz mesmo um aviso.
«Estarei a encabeçar as manifestações rumo a Lisboa se a possibilidade de encerramento for colocada em cima da mesa», avisa Sérgio Costa.
«É uma obrigação do Estado português fazer esses investimentos na Guarda. É a tal equidade do nosso território. É a tal coesão territorial que não é só dizer que se vai fazer e depois não fazer nada. Tem que continuar a praticar a Comissão territorial e daí as obras do pavilhão 5 e a ambição que nós continuamos a ter e foi aquilo que foi pedido da recolocação de todo o parque da saúde. Não podemos esquecer os pavilhões mais antigos e o pavilhão um também.
E eu devo dizer outra coisa também temos a noção da realidade das distâncias. «As populações do Sabugal, da Mêda ou de Vila Nova de Foz Côa não têm o mesmo direito que as que estão na Guarda ou em Lisboa? Iremos refutar sempre toda e qualquer tentativa de encerramento da maternidade. Temos de saber cuidar dos nossos filhos e netos, mas só o fazemos se continuarmos com serviços de qualidade».
O presidente da câmara da Guarda deixa ainda um questão no ar «será possível que alguém pense que fechar estes serviços na Guarda resolve o problema dos hospitais do país todo»?