Região

Câmara da Guarda candidata Passadiços do Mondego ao Programa “Valorizar”

Escrito por Jornal O INTERIOR

A Câmara da Guarda tem concluída uma candidatura da totalidade do projeto dos Passadiços do Mondego, já em construção, aos fundos comunitários.

O recurso ao Programa “Valorizar” tem por objetivo obter um financiamento de 85 por cento para os 4,5 milhões de euros do empreendimento, disse a O INTERIOR o presidente da autarquia na segunda-feira, à margem da reunião quinzenal do executivo. «Candidatámos as obras da primeira fase, orçadas em três milhões de euros, bem como as intervenções previstas em áreas anexas aos Passadiços, como as zonas de estacionamento, os edifícios de apoio, os miradouros, que estimamos custarem entre 1 a 1,5 milhões de euros», adiantou Chaves Monteiro. «Esta linha de financiamento pode garantir mais apoios para o projeto e permitir que a Câmara aposte noutros grandes projetos, como a reabilitação do centro histórico da cidade e a implementação de uma nova rede de mobilidade urbana que contempla interfaces intermodais e meios mecânicos de acesso ao centro para compensar os declives da Guarda», acrescentou.

Os Passadiços do Mondego vão nascer nas margens daquele rio em estruturas de madeira ao longo de um percurso com cerca de 11,5 quilómetros, entre a aldeia de Videmonte e a barragem do Caldeirão, passando pelas localidades de Trinta e Vila Soeiro. O percurso integrará travessias de pontes pedonais e duas pontes suspensas. zonas de ‘slide’ e zonas culturais e aproveitará grande parte dos caminhos já existentes. A obra arrancou oficialmente no último Dia da Cidade, a 27 de novembro de 2019, e tinha um prazo inicial de execução de ano e meio a dois anos. Embora estivesse previsto que a obra dos Passadiços só fosse iniciada em 2020, a obtenção do visto do Tribunal de Contas em outubro desse ano permitiu antecipar os trabalhos. O projeto é da autoria de Fernando Domingues, um dos autores dos Passadiços do Paiva, em Arouca, e gerente da empresa “Trimétrica Engenharia”, e inspira-se nos trilhos da pastorícia e nas fábricas de lanifícios que foram abandonadas ao longo do curso do Mondego.

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Jornal O INTERIOR

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