Um dos pontos da ordem do dia da reunião camarária, desta quinta-feira, na Guarda foi a aprovação da cedência de um prédio urbano destinado à construção de edifícios para prestação de serviços de saúde e de uma residência sénior. A medida foi aprovada por maioria, com os votos contra do vereador socialista Manuel Simões dos Santos e do ex-vice presidente e atual vereador sem pelouros Sérgio Costa.
O vereador independente vincou que este é um negócio com «falta de transparência e há pormenores que precisam de ser clarificados». Sérgio Costa sugeriu ainda ao edil guardense que esse ponto da ordem do dia fosse votado noutra altura e que a proposta fosse enviada para a Assembleia Municipal para ser analisada. Carlos Chaves Monteiro recusou e a proposta acabou mesmo por ser aprovada.
O terreno do antigo matadouro cedido em regime de direto de superfície por 50 anos terá uma renda anual de cerca de 11 mil e 200 euros para o investidor do setor da saúde MedCapital e o Hospital Terra Quente. Segundo o autarca guardense a «unidade hospitalar e a residência sénior criarão cerca de 200 postos de trabalho».