A Biotek, que sucedeu à Celtejo, lidera o ranking das 50 maiores empresas do distrito de Castelo Branco com um volume de negócios superior a 198,2 milhões de euros, dos quais 139,8 milhões de euros resultam da exportação (ver quadro).
Este ano há quatro empresas com faturações acima dos 100 milhões de euros, com a Danone Portugal a manter-se na segunda posição com um volume de negócios da ordem dos 116,2 milhões de euros. Com a mesma classificação que em 2021, a Navigator surge na terceira posição com pouco mais de 111 milhões de euros de volume de negócios em 2022. Já a Schreiber Foods Portugal, que se dedica à produção de queijos e outros produtos lácteos, subiu uma posição para o quarto lugar em troca com a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco fruto de um aumento de cerca de 35 por cento do volume de negócios para 101,1 milhões de euros. Abaixo dos 100 milhões de euros de faturação surgem a ULS, que tem um resultado líquido negativo de 13,5 milhões de euros, e a Frulact.
O destaque do ranking de 2022 é da Paulo de Oliveira, grupo têxtil sediado na Covilhã, com um volume de negócios de pouco mais de 40 milhões de euros, resultado de um crescimento de quase 100 por cento num ano, o que lhe garantiu a subida ao 9º lugar do ranking, quando estava em 18º no ano transato. Outra subida notável foi protagonizada pela Palser, que produz paletes de madeira na Sertã, com um volume de negócios superior a 63,8 milhões de euros, o que significa um crescimento da ordem dos 60 por cento face a 2021. Com esse desempenho, a empresa subiu dois lugares, mas o mais relevante é que o volume de negócios está a crescer desde 2019, quando faturou 36 milhões de euros.
A lista das maiores empresas do distrito de Castelo Branco registou em 2022 várias alterações com a Mepisurafces, do Fundão, a subir 17 posições, tal como a Twintex, que “trepou” 13 lugares, enquanto a Enforcesco subiu cinco e a Roclayer sete. Inversamente, a AMatos Car Beiras “caiu” 19 posições, a Mecalbi baixou 12 lugares e a Generg cinco.