Região

Barragem da Teja com capacidade para abastecer população até final do ano

Barragem Teja
Escrito por Efigénia Marques

«Felizmente, Trancoso não tem problemas em termos da rede de abastecimento domiciliário de água e com certeza que não os vai ter», garante o presidente da autarquia em declarações a O INTERIOR.
Numa altura em que várias autarquias estão a ponderar cortar o abastecimento público no período da noite para rentabilizar os níveis da água, o concelho de Trancoso, «em princípio», não terá problemas, uma vez que a Albufeira da Teja «tem capacidade para abastecer cerca de 60 mil pessoas, ou seja, tem água para servir outros concelhos» caso seja necessário, adianta Amílcar Salvador. Mesmo assim, o autarca socialista não descarta a opção de «adotar certas medidas» para poupar água. Porém, e apesar de não se registar atualmente nenhum problema no abastecimento das populações, o presidente trancosense reconhece que o setor agrícola tem sentido algumas dificuldades e por isso «as explorações, os nossos agricultores, merecem uma grande atenção» da parte do município, considera Amílcar Salvador.
Para tal já foram tomadas algumas medidas, como ajuda no «saneamento dos animais que a Câmara Municipal comparticipa e outras iniciativas, sobretudo no âmbito das fileiras da castanha, do olival e da vinha», refere o edil de Trancoso, que está disponível para ajudar os concelhos vizinhos se for necessário. No distrito, os municípios de Mêda e Vila Nova de Foz Côa já estão a antecipar problemas devido aos «níveis críticos» que apresenta a barragem de Ranhados, que também abastece o concelho de São João Pesqueira (Viseu). Pelas contas das autarquias, as populações podem ficar sem água em meados de setembro, pelo que estão a adotar medidas restritivas no uso da água e a apelar aos residentes para terem consumos «eficientes».

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Efigénia Marques

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