Região

Autarquia da Mêda pede transportes regulares às CIM do Douro e das Beiras e Serra da Estrela

Escrito por Efigénia Marques

A Câmara da Mêda enviou uma moção às Comunidades Intermunicipais do Douro e das Beiras e Serra da Estrela a reivindicar que ambas ofereçam «serviços de transportes públicos essenciais regulares» à região, nomeadamente entre Vila Nova de Foz Côa, Mêda, Trancoso e Guarda.
«É na Guarda que se encontram instalados os principais serviços públicos a que as populações recorrem no seu quotidiano, em diferentes áreas, como seja ao nível da educação (Instituto Politécnico da Guarda; escolas profissionais), saúde (Hospital Distrital, serviços de diagnóstico e terapêutica), Proteção Civil e Segurança (PSP; GNR) ou outros serviços desconcentrados do Estado, como do Centro Distrital de Segurança Social, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, entre outros», pode ler-se no documento a que O INTERIOR teve acesso.
César Figueiredo, vice-presidente da autarquia medense, considera que o acesso a estes serviços «é um direito de quem vive no nosso concelho», sendo que com esta moção «queremos pressionar os órgãos competentes, mas também que as pessoas tenham a perceção que a Câmara fará tudo, mesmo que isso implique um esforço financeiro, para que os nossos residentes tenham acesso a esta mobilidade», justifica. O autarca afirma ainda que as CIM’s «existem para fazer face aquilo que são as dificuldades destes territórios», incluindo os municípios de Vila Nova de Foz Côa, Guarda, Mêda e Trancoso. «E tendo em conta que o território em referência se integra em Comunidades Intermunicipais distintas, nomeadamente a do Douro e a das Beiras e Serra da Estrela, as quais detêm responsabilidades em matéria de transportes e acessibilidades, deverão as mesmas encetar esforços conjuntos com os municípios envolvidos no sentido de dotar esta região de serviços de transportes públicos essenciais regulares», exige a edilidade, acrescentando que «é fundamental discutir e apresentar soluções urgentes para este problema», reclama César Figueiredo.

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Efigénia Marques

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