Região

António Costa inaugura novo Centro de Saúde de Foz Côa

Escrito por Luís Martins

Pronto desde junho, edifício foi construído pela autarquia e custou cerca de 1,5 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários

O primeiro-ministro António Costa deverá inaugurar o novo Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa no próximo dia 18. O edifício está concluído desde junho, mas houve um contratempo com a instalação do aparelho de raio-X, que só foi adquirido após um segundo concurso público.
«Neste momento está tudo pronto para abrir. O problema do raio-X está resolvido, o equipamento já está no local e foi testado. Só falta transferir os serviços e pôr tudo a funcionar», disse a O INTERIOR o presidente da Câmara Municipal. Gustavo Duarte confirma que a vinda de António Costa está agendada para dia 18, mas receia que a inauguração possa não se concretizar nessa data uma vez que as mudanças dos serviços de saúde ainda foram iniciadas. «A informação que tenho da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro é que será preciso mais tempo para o Centro de Saúde estar a funcionar em pleno e que só para o final do mês isso será possível», adianta o autarca fozcoense. No entanto, o presidente acredita num «“forcing” final» dos responsáveis e profissionais daquela unidade para tudo ficar pronto a tempo.
O novo Centro de Saúde, que acolhe também o Serviço de Urgência Básica (SUB) do norte do distrito da Guarda, foi construído de raiz numa empreitada da responsabilidade do município e adjudicada à Edibeiras. O investimento foi da ordem dos 1,5 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários do Programa Operacional Norte da Saúde. A Câmara custeou a componente nacional e vai ser ressarcida desse valor através do pagamento de uma renda por parte da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que será responsável pelo centro. O novo edifício foi construído num terreno propriedade do município junto à antiga Escola Agrícola e terá dois pisos. No primeiro ficam os serviços do Centro de Saúde e no rés-do-chão as Urgências.
Em 2016, quando se iniciaram os trabalhos, Gustavo Duarte justificou esta opção dizendo que «se a obra fosse incumbida ao Ministério da Saúde não saberíamos quando poderia avançar», tendo acrescentado que era «urgente termos melhores condições para os nossos utentes». O edifício onde funcionou o Centro de Saúde será entregue à Misericórdia de Foz Côa.

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Luís Martins

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