Região Sociedade

2023, um ano para esquecer – Maio

Maio
Escrito por Luís Martins

Muito pouco do que contávamos que acontecesse acabou por não se concretizar na Guarda e na região no ano que está a chegar ao fim. 2023 foi um ano perdido de expetativas, durante o qual a resiliência dos seus habitantes foi mais uma vez posta à prova. Com 2024 já no horizonte sobram as preocupações quanto ao futuro de uma região sem investimentos reformistas e mobilizadores.

Maio

Sérgio Costa, presidente da Câmara da Guarda, fala pela primeira vez na existência de um «bloco central» no executivo formado pelos vereadores do PSD e PS por causa da primeira alteração ao orçamento de 2023. A falta de médicos agrava-se na ULS da Guarda, que colocou um anúncio para recrutar 29 especialistas. Luís Cunha Rasteiro, antigo comandante do Comando Territorial da GNR, preside à associação “Olhar pelos Nossos”, fundada para ajudar ex-militares da GNR na reserva e/ou reforma. João Pedro Silva é o novo presidente do Conselho da Sub-Região da Guarda da Ordem dos Médicos e o rosto de uma nova geração de médicos que quer dar «um sinal de esperança» no distrito. Este mês reabriu a Pousada da Juventude da Guarda, que esteve fechada onze anos, após investimento de mais de 90 mil euros na melhoria das instalações. Foi também destaque de O INTERIOR o caso do IMI Familiar, porque a Câmara da Guarda se esqueceu de comunicar às Finanças as reduções aplicadas ao imposto por cada filho de um agregado familiar e aprovadas no final de 2022. A polémica levou a oposição a falar em «bandalheira na gestão» do município. Maio terminou com a ULS da Guarda a prometer obras e médicos para o Centro de Saúde de Pinhel e com o anúncio da Infraestruturas de Portugal da reabertura da ER338, entre Manteigas e os Piornos, no terceiro trimestre do ano. No desporto, o destaque foi a despromoção do Sporting da Covilhã à Liga 3 após 15 épocas consecutivas na IIª Liga. A descida de divisão aconteceu no ano do centenário do clube.

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Luís Martins

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