Região Sociedade

2023, um ano para esquecer – Março

Fev
Escrito por Luís Martins

Muito pouco do que contávamos que acontecesse acabou por não se concretizar na Guarda e na região no ano que está a chegar ao fim. 2023 foi um ano perdido de expetativas, durante o qual a resiliência dos seus habitantes foi mais uma vez posta à prova. Com 2024 já no horizonte sobram as preocupações quanto ao futuro de uma região sem investimentos reformistas e mobilizadores.

Março

O pároco de Figueira de Castelo Rodrigo continuava a exercer apesar de estar a ser investigado por alegados abusos sexuais, de acordo com a lista entregue à diocese pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja. Duas semanas depois do caso ter sido divulgado, o padre foi afastado e investigado. Na Guarda, o presidente da Assembleia Municipal, José Relva, foi alvo de uma inédita nota de repúdio da JS, JSD e da Juventude do Bloco de Esquerda, que criticaram a forma como dirige as sessões. Quatro meses após terem sido inaugurados, os Passadiços do Mondego já tinham sido visitados por 45 mil pessoas e O INTERIOR foi falar com uma das poucas queijeiras do concelho da Guarda: Alcina Correia, de Videmonte. Na área da Saúde o destaque foram os 22 milhões de euros assegurados pela ULS da Guarda para reabilitar alguns edifícios do Parque da Saúde e vários centros de saúde. Francisco Pinto Balsemão recebeu a Medalha de Honra da Cidade, grau ouro, e o Conselho Superior do Ministério Público decidiu criar na Guarda e em Castelo Branco dois novos Departamentos de Investigação e Ação Penal, que ainda não saíram do papel. O INTERIOR encontrou a menina que, em 1991, motivou o apedrejamento do tribunal da Guarda. Agora com 34 anos, Cátia Silva quis contar a sua história.

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