De regresso à sala António de Almeida Santos, a Assembleia Municipal (AM) da Guarda ficou marcada pela aprovação de vários votos de louvor e de congratulação.
O IPG foi o destinatário do primeiro voto de congratulação pela aprovação do Laboratório Colaborativo em Logística, tendo a proposta de Miguel Borges (PS) sido aprovada por unanimidade. Da bancada socialista veio também um voto de louvor a Ana Mendes Godinho, deputada municipal e ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social pela instalação na Guarda do futuro Centro Europeu de Competências para a Inovação Social. Aqui imperou a maioria, tanto mais que o PG reclamou também alguns “louros” para o executivo municipal pela sua «cooperação», que passou a constar do documento apresentado por Virgílio Bento e foi aprovado com 45 votos a favor, 12 contra e 15 abstenções. João Correia (PSD) justificou o voto contra dizendo que «estamos fartos de promessas, veja-se o que aconteceu com o Centro de Prevenção Rodoviária. Quando as coisas chegarem à Guarda, aí sim serão merecedoras de votos de louvor».
Depois foi Pedro Nobre (PSD) a apresentar um voto de louvor a Victor Afonso, ao coordenador do Teatro Municipal da Guarda, pelo «empenho dedicado à cultura» na sequência do TMG vir a receber um apoio de 800 mil euros no âmbito da rede de teatros e cineteatros do país. O documento foi aprovado por maioria (60 votos a favor e 16 abstenções), mas só depois do louvor ter sido alargado a toda a equipa do TMG. A AM aprovou também dois votos de congratulação ao executivo pelos apoios às associações do concelho e pelo acolhimento de refugiados. No entanto, o socialista Miguel Borges chamou a atenção para a «banalização» do voto de congratulação.
No período de antes da ordem do dia, entre outros assuntos, foi também aprovada, por unanimidade, uma moção de Cláudia Guedes (CDS-PP) para criação de um festival de teatro amador no concelho da Guarda. A centrista também apresentou uma recomendação para que a Câmara realize uma feira regional dedicada aos enchidos. Já Bárbara Xavier (BE) sugeriu que se realizem sessões solenes da AM no 25 de Abril, com intervenções de todas as bancadas, até 2025. A moção passou por maioria, com os votos contra do PG. Os deputados aprovaram, também por maioria, outra moção que defende a devolução do Hotel Turismo à Câmara «se o Governo não recuperar» o edifício «até ao final do ano», justificou Daniel Gonçalves (PG), que lembrou que a 6 de julho terão passado 75 anos da sua inauguração.
Já no período da ordem do dia, Sérgio Costa disse que a Câmara da Guarda continua a aguardar que a Infraestruturas de Portugal lance os concursos para construção das variantes da Sequeira e dos Galegos. E acrescentou que o município está também à espera, «desde 2018», que o Ministério das Finanças homologue o protocolo com a IP para a requalificação dos acessos à estação ferroviária e que estão orçados em 750 mil euros.