O PS continua dominador no distrito de Castelo Branco, com 34,2 por cento dos votos, mas desta vez “perdeu” um mandato para o Chega, que elegeu pela primeira vez um deputado graças a uma votação de 19,5 por cento. A AD manteve um eleito com 28,4 por cento dos votos.
A percentagem dos socialistas diminuiu em relação a 2022 (47,55 por cento), tendo disso eleitos dois deputados: Nuno Fazenda, atual secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, e a “paraquedista” Patrícia Caixinha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS), deputada municipal em Palmela e na Junta de Freguesia de Pinhal Novo. A professora universitária Liliana Reis é a nova e única deputada da AD, cuja votação aumentou cerca de um por cento face às últimas eleições. Refletindo o aumento do eleitorado a nível nacional, o Chega também elegeu um deputado por Castelo Branco, o empresário João Ribeiro.
O BE foi a quarta força política do distrito com 4,11 por cento, seguindo-se a IL com 2,73 por cento. A Covilhã foi um dos concelhos do distrito onde a vitória do PS foi mais substancial, conseguindo 43 por cento dos votos e onde o Chega foi a terceira força política com menos percentagem, com 14,1 por cento, sendo que a AD ficou em segundo lugar com 23 por cento. No Fundão o PS também ganhou com 34,5 por cento, seguido da AD (26,9) e do Chega com 20,4 por cento. Em Belmonte, o PS alcançou os 39,3 por cento, à frente da AD (22,8) e do Chega (19,7).