Política

PS da Guarda apela ao diálogo para a concretização do hospital privado

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Escrito por ointerior

António Monteirinho, acompanhado de Miguel Borges, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal, e de Diana Santos, do secretariado concelhio do partido, marcaram uma conferência de imprensa para «esclarecer» a posição do partido relativamente à polémica em torno do anúncio da construção de um hospital privado na Guarda.
«O PS é a favor de todo e qualquer investimento público ou privado que promova o desenvolvimento económico do concelho da Guarda e a qualidade de vida dos seus munícipes», reiterou António Monteirinho, que lamentou, «uma vez mais, a conduta autocrática do atual presidente da Câmara ao não dialogar com os partidos da oposição, tomando decisões de forma unipessoal e antidemocrática». O líder concelhio acrescentou que «se soubéssemos, desde o início, da existência do interesse na instalação de um hospital privado na Guarda, teríamos até, eventualmente, sugerido a cedência de um terreno municipal para esse fim, sem necessidade de abertura de qualquer procedimento de hasta pública».
Para António Monteirinho, Sérgio Costa conduziu este processo de forma «opaca e duvidosa e sem a devida preparação, demonstrando um total desrespeito para com os vereadores da oposição, desenvolvendo tentativas de chantagem e coação através de pareceres jurídicos e apresentações públicas para contornar e desviar as atenções». Neste cenário, o PS «não pode continuar e disponibiliza-se para encontrar e discutir uma solução que garanta o sucesso do projeto, sem mais adiamentos», assumiu. E avisa desde já. Se o hospital privado não se concretizar, o PS considera que «a responsabilidade recai inteiramente sobre o atual presidente» da Câmara, pelo que sugere a Sérgio Costa «uma conduta democrática e cordial para com os vereadores da oposição que representam a vontade da maioria dos eleitores guardenses».

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