Com a campanha para as legislativas a chegar ao fim, O INTERIOR foi ouvir os candidatos pelo círculo da Guarda dos partidos que, tradicionalmente, não elegem deputados. Quase todos responderam a quatro perguntas:
1 – Quais são as suas três principais propostas?
2 – Qual é o maior problema do distrito da Guarda e o que propõe para o resolver?
3 – Como avalia os deputados eleitos pelo círculo da Guarda? e
4 – Por que é que um eleitor deve votar em si?
Faltaram à chamada os cabeças de lista do MPT (Mário Gomes), PTP (António Andrade), R.I.R (Ana Ramos) e MAS (Sílvio Miguel). Já o candidato do Chega (José Marques) manifestou disponibilidade para responder, mas não o fez até à hora do fecho desta edição. Aqui ficam as respostas.
Maria Fernandes (Ergue-te)
1 – Combater a desertificação do interior. Captar investimento de forma a criar emprego e atrair os jovens para se fixarem em zonas menos povoadas.
2 – O principal problema é a falta de investimento e, como consequência, o despovoamento do interior.
3 – Como a maioria dos portugueses. Não conseguem avaliar os deputados eleitos pelo distrito porque votam em partido políticos e poucos sabem quem são os seus representantes na Assembleia da República. Defendemos um círculo único, que defenda o país como um todo e que tenha medidas para implementar em certas zonas, conforme as necessidades dos distritos.
4 – Se os portugueses nos derem esse voto de confiança, prometemos uma verdadeira Renovação Nacional, uma mensagem de mudança e de esperança para os portugueses. Quero deixar uma mensagem de confiança a todos aqueles que não votam, são esses o nosso principal alvo, e só poderemos mudar este paradigma político votando no único partido político nacionalista. Faço um apelo: queremos devolver Portugal a todos os portugueses para que se sintam confiantes num futuro mais promissor para os nossos filhos.