Política

O que propõe Ângelo Videira dos Santos (IL) pelo círculo da Guarda

Ângelo Videira Santos
Escrito por Efigénia Marques

Com a campanha para as legislativas a chegar ao fim, O INTERIOR foi ouvir os candidatos pelo círculo da Guarda dos partidos que, tradicionalmente, não elegem deputados. Quase todos responderam a quatro perguntas:
1 – Quais são as suas três principais propostas?

2 – Qual é o maior problema do distrito da Guarda e o que propõe para o resolver?

3 – Como avalia os deputados eleitos pelo círculo da Guarda? e

4 – Por que é que um eleitor deve votar em si?

Faltaram à chamada os cabeças de lista do MPT (Mário Gomes), PTP (António Andrade), R.I.R (Ana Ramos) e MAS (Sílvio Miguel). Já o candidato do Chega (José Marques) manifestou disponibilidade para responder, mas não o fez até à hora do fecho desta edição. Aqui ficam as respostas.

Ângelo Videira dos Santos (Iniciativa Liberal)

1 – O espírito reformista que nos carateriza permite-nos acreditar que as políticas liberais colocariam Portugal a crescer. Começar por baixar impostos sobre os rendimentos e empresas para atrair mais investimento e aumentar já os salários líquidos. Propomos também uma descentralização, um Estado de menores dimensões, mas mais eficiente e ágil na execução das tarefas necessárias. A reestruturação do SNS, descentralizado e participado, que se articule com os setores privado e social, sem filas de espera e com igual tratamento para todos, é outra das propostas essenciais.

2 – É o envelhecimento, a menor fixação de pessoas em idade laboral, a menor atração de investimento e de desenvolvimento. Deve-se incluir um sistema misto de saúde através de uma gestão participada e descentralizada para acudir mais rapidamente aos problemas emergentes numa população envelhecida. A Iniciativa Liberal propõe uma discriminação fiscal positiva para o interior, como a redução do IRC para PME’s e a taxa única de IRS. Propomos também o reforço da ferrovia no distrito, diminuindo as distâncias e o consequente aumento da coesão territorial.

3 – Nem bem, nem mal. Representaram sempre mais os partidos pelos quais foram eleitos do que os verdadeiros problemas do distrito. É assim a disciplina de voto. A verdade é que três deputados para o distrito ou 20 para todo o interior é claramente sub-representação. É por isso que propomos a implementação de círculos uninominais. É esta falta de representação e força que tem deixado a Guarda cada vez mais abandonada.

4 – A garra e irreverência da juventude é o que interior precisa para mudar. Os eleitores devem votar em mim se acreditarem nas ideias liberais como forma de mudança. Devem, acima de tudo, ler todos os programas ou um resumo deles para escolhas mais fundamentadas. O voto útil é aquele que é consciente e feito pelas ideias em que acreditam. Portanto se querem diferente, não votem igual, votem Iniciativa Liberal. (…).

Sobre o autor

Efigénia Marques

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