Política

«Não vimos prometer aquilo que não vamos cumprir», diz Luís Montenegro

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Escrito por Carlos Gomes

Candidato da AD reafirmou na Guarda «uma confiança muito, muito, forte que vamos recuperar aqui um segundo deputado»

O líder da Aliança Democrática (AD) passou na sexta-feira pela capital do distrito para uma arruada no centro da cidade e um curto comício no café-concerto do TMG.
Sem a presença do presidente do CDS, Nuno Melo, que acabou por não participar na ação de campanha, Luís Montenegro percorreu algumas ruas centrais da Guarda onde foi apelando ao voto. «Temos uma confiança muito, muito, forte de que vamos recuperar aqui um segundo deputado e que vamos também, a partir da Guarda, dar condições para termos no Parlamento o apoio que necessitamos para executarmos o nosso plano de Governo e para ter condições de estabilidade e governabilidade em Portugal», afirmou o líder da AD. Luís Montenegro sublinhou também que «o único voto útil é na Aliança Democrática» porque a dispersão de votos «só favorece o Partido Socialista».
Durante o discurso no TMG, o social-democrata disse ter «perdido a conta às vezes que aqui vim no último ano e meio e não esperei pela campanha eleitoral para colocar a coesão territorial na agenda de transformação do país, nem para tirar trunfos de uma cartola de ilusionismo político, para mais uma vez colocar as expetativas muito altas e frustrar depois essas expetativas».
Luís Montenegro garantiu que «não vimos prometer aquilo que não vamos cumprir. Estamos aqui, outra vez, para vos reafirmar o que dizíamos há cinco dias, há cinco semanas, há cinco meses, há dois anos e até mesmo antes de assumirmos esta função». Sobre o distrito da Guarda, o líder da AD assumiu que «é preciso reforçar a aposta na saúde» e que esta foi «a principal reclamação» que ouviu durante a visita à Guarda. Ou seja, os guardenses pediram «cuidados de saúde primários, cuidados continuados, urgências, consultas programadas, médicos de família», elencou. Mas Luís Montenegro também ouviu apelos para «um reforço da escola pública e mais oferta na habitação».
Por sua vez, a cabeça de lista pelo círculo da Guarda, Dulcineia Catarina Moura, reforçou que «os portugueses em geral e os guardenses, com esta Aliança Democrática, têm a garantia que o combate às desigualdades territoriais será uma prioridade». A candidata acrescentou que «abrangemos todos os setores de atividade, focamo-nos nas prioridades ao nível da força que tem de ser dada ao SNS para que funcione, para que as oportunidades sejam criadas e para que as forças de segurança também sejam valorizadas e compensadas pelo risco que assumem diariamente. É preciso também que a educação seja reconhecida pela sua excelência, desde a valorização da carreira docente». Dulcineia Catarina Moura defendeu também «um novo rumo» para o tecido empresarial da região, com «uma carga fiscal justa e que não seja penalizadora para que o distrito seja atrativo ao investimento e à fixação das pessoas». Para a candidata, «só com a vitória da Aliança Democrática será possível combater esta asfixia financeira sentida pelas famílias» e terminar «com este monstro da burocracia na relação dos portugueses com os serviços públicos».

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Carlos Gomes

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