Política

Júlio Santos lidera PSD da Guarda «sem revanchismos»

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Escrito por Efigénia Marques

Novo presidente da concelhia social-democrata local tem como prioridades a união do partido e o apoio aos eleitos na Câmara e Assembleia Municipal.

Júlio Santos que «juntar os cacos» deixados na concelhia do PSD da Guarda pela saída em bloco de dezenas de militantes apoiantes de Sérgio Costa, que se demitiu da liderança em maio de 2021 para concorrer como independente à Câmara.
O novo líder da secção local do PSD foi eleito no sábado, com 143 dos 147 votos contabilizados, num universo de 227 militantes com capacidade eletiva. Houve ainda dois votos brancos e dois votos nulos. Candidato único, Júlio Santos ficou satisfeito com a participação nestas eleições. «Estava com receio dado o estado em que está o partido e por haver uma missa de sétimo dia de um grande militante, mas o resultado foi positivo», disse o também deputado municipal, para quem estas eleições foram «a demonstração da força daqueles a quem corre o sangue “laranja” nas veias. Quem não veio até agora nós vamos chamá-los um a um».
Júlio Santos, que já tinha concorrido e perdido em 2017 e 2019, assume como principais tarefas a união do partido, bem como «engrossar as bases» do PSD na Guarda. Reagindo às declarações de Luís Aragão a OINTERIOR (ver última edição), o dirigente garante que não vai «fingir-se de morto» nos próximos dois anos e que vai privilegiar o «trabalho interno», além de dar apoio ao grupo social-democrata na Assembleia Municipal e aos três vereadores eleitos para o executivo. «Esse é um trabalho de silêncio, que não se vê, mas que vamos fazer para unir e preparar o partido para futuras guerras», acrescenta.
Júlio Santos promete também fazer uma oposição «responsável» ao executivo liderado pelo antigo colega de partido, Sérgio Costa, garantindo que «não alinhamos em revanchismos» e estará mesmo disposto a «enaltecer o que for bem feito».
Nas eleições de sábado foram eleitos Nuno Isidro e Sónia Marques como vice-presidentes da comissão política, e Diogo Crespo Loureiro para secretário. Luís Filipe Soares, Carlos Abreu, Mário Madeira, Carla Andrade, Ricardo Duarte, Marco Grilo, Telmo Castro, Eloísa Lopes e Fernando Viegas de Almeida são vogais. Os suplentes são António Barata, Carla Ferreira e Armando Soares Gomes. A mesa da Assembleia de secção passa a ser presidida por Fernando Madeira, tendo Graça Luís Sousa como vice-presidente e Miguel Cação como secretário. Martine Ferreira e Carla Luís são suplentes.

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Efigénia Marques

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