Na abertura da Assembleia Municipal da Câmara da Guarda desta quinta-feira, o presidente da Mesa pediu desculpa pelos acontecimentos da sessão do dia 28 de fevereiro, nomeadamente o facto de José Relva ter negado a defesa da honra, prevista na lei, dos vereadores da oposição – concedida in extremis a Chaves Monteiro no final do período da manhã. O presidente da AM foi também acusado de ter «atacado» a deputada do Bloco de Esquerda, Bárbara Xavier, «com baixeza e ódio» na discussão de uma moção para o cumprimento da Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. E, mais tarde, já no debate sobre a realização da sessão extraordinária do 25 de Abril fez «comentários desadequados, proferindo mesmo palavrões ao microfone», enunciava a nota de repúdio emitida pelas Juventudes partidárias do BE, JSD e JS, na altura dos acontecimentos.
Esta manhã o eleito pelo movimento independente Pela Guarda assumiu que «a forma como decorreu a última reunião deve servir de reflexão para todos nós». E, por isso, «caso alguma senhora deputada, ou algum senhor deputado, ou algum presidente de junta de freguesia se tenha ofendido por qualquer palavra ou atitude da Mesa, em meu nome e em nome da Mesa cabe-me pedir desculpa». Acrescentou ainda que «sendo humanos todos cometemos erros, mas reconhecer esses mesmos erros creio que nos enobrece a todos».
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