Muitos dias depois do previsto, Joe Biden venceu as eleições americanas.
O novo mandatário cumpriu o seu sonho de ser eleito presidente da maior potência do mundo e também o sonho de tirar Donald Trump da presidência americana.
O ainda presidente, não vai facilitar e já deixou claro que irá recorrer a todos os meios para impedir aquilo que designou de «roubo» das eleições. Mas a diferença é é clara e as urnas, os juízes e os principais apoiantes do ainda mandatário viraram as costas a Trump.
Se os europeus votassem há muito que Trump teria sido afastado da presidência americana, mas são os americanos, com as suas idiossincrasias, quem vota, e mesmo nestas eleições mais de 70 milhões escolheram Trump.
O mundo parece aliviado com a vitória do candidato democrata que, aos 78 anos, tem agora a difícil missão de agregar, integrar e unir uma América dividida. Não será fácil. Trump passou os últimos quatro anos a dividir para reinar, alimentando o ódio racial e o conflito étnico, a negar as alterações climáticas, com um discurso machista e não respeitando a liberdade de imprensa ou sequer a ciência (a forma como geriu a pandemia foi irresponsável e contribuiu para a sua própria derrota). Resta ao ainda presidente continuar a gritar que houve fraude e recorrer aos tribunais. Mas a diferença de votos é demasiadamente grande para haver uma reversão nos resultados.
O próximo presidente da América vai mesmo ser Joe Biden.
Com Biden foi eleita vice-presidente Kamala Harris, que para muitos será a presidente na sombra. E será provavelmente a candidata democrata nas presidenciais de 2024.