Política

Jerónimo de Sousa quer saber «onde anda o Movimento pelo Interior»

Escrito por Jornal O Interior

Líder do PCP participou na Covilhã no encerramento da XIª Assembleia da Organização Regional de Castelo Branco do partido

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou no sábado que o partido está a ser alvo de uma campanha de ódio e difamação por ter estragado a «festa» e viabilizado uma nova solução política, a “geringonça”.
«Por isso mesmo, este ódio, estes ajustes de contas, as infâmias, a mentira, a manipulação a que o nosso partido está sujeito têm a ver com esta causa funda: estragámos-lhe a festa e comprometemos as suas ambições e os seus interesses. Pois, fazem de facto uma campanha muito forte, mas, camaradas, não nos intimidam», declarou o líder comunista na Covilhã, na sessão de encerramento da XIª Assembleia da Organização Regional de Castelo Branco do partido. Sem detalhar as acusações a que se referia, Jerónimo de Sousa atribuiu responsabilidades dessa campanha «aos centros do grande capital e seus seguidores, que não perdoam ao PCP por termos estragado a festa – eu diria o festim – com que se preparavam para acabar com o resto durante estes quatro anos que passaram».
Ao longo da sua intervenção o secretário-geral comunista distribuiu ainda várias críticas por PSD, CDS e PS, tendo recordado os momentos e as políticas em que estes partidos «estão unidos e bem unidos», apesar das «guerras de palavras» para tentarem mostrar «inexistentes diferenças». A falar num concelho do interior, Jerónimo de Sousa também não esqueceu os problemas da região e reiterou o compromisso do PCP na luta pela sua resolução, tendo questionado a falta de notícias recentes do Movimento pelo Interior, liderado por Álvaro Amaro. «Onde é que anda esse Movimento pelo Interior, que fez tanto barulho, tanta coisa e que, de repente desapareceu, com o chamado processo de descentralização de PS/PSD. Será que desapareceram por causa do frio ou por causa da posição do PS e PSD?», ironizou o líder comunista.

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