Política

«É uma candidatura de vingança», acusa líder da Distrital do PSD

Condesso
Escrito por Jornal O INTERIOR

O presidente da Distrital do PSD da Guarda acusa Sérgio Costa de estar a protagonizar «uma candidatura de vingança» ao concorrer como independente à autarquia contra o social-democrata Carlos Chaves Monteiro.
Em declarações a O INTERIOR, Carlos Condesso considera «lamentável» a decisão do vereador, que acusa de «desmedida ambição pessoal pelo poder» e de colocar «os interesses pessoais acima do partido e da própria Guarda». O dirigente acrescenta que o líder demissionário da secção local mostra também «uma grande falta de coerência política e revanchismo», pois «ainda há bem pouco tempo fazia juras de amor ao PSD, quando se candidatou à concelhia». «Ninguém compreende como alguém que militou mais de 20 anos no PSD e foi presidente de concelhia se intitule agora independente e vá encabeçar uma candidatura que também diz ser independente e que todos os cidadãos do concelho da Guarda sabem que de independente não tem nada», contesta o líder distrital, para quem são estas atitudes «que descredibilizam os políticos e a política».
Carlos Condesso reitera que Sérgio Costa deveria «respeitar e acatar a superior decisão» do partido, como não o fez e optou por sair, «demonstrou uma enorme falta de maturidade política», critica. «Se era esta a sua decisão, os guardenses devem questionar-se porque não se demitiu quando o presidente do partido anunciou que o candidato era Carlos Chaves Monteiro», contra-ataca. Na sua opinião, o ex-militante «não se pode queixar do partido porque, enquanto presidente da concelhia, sabia melhor que ninguém as regras e os princípios de orientação estratégica do PSD para as autárquicas».
Confirmado o novo adversário, Carlos Condesso, que é também chefe de gabinete do presidente da Câmara e candidato, aproveita para sublinhar que Chaves Monteiro «é uma pessoa com provas dadas, coerente, com grande sentido de estado, uma enorme capacidade de trabalho e um projeto de futuro para o concelho». É ainda «um guardense de gema», que está na política «de forma desinteressada» porque «quer dar o melhor de si à causa pública».

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