«O CDS da Guarda não está em crise», garante Henrique Monteiro no rescaldo do congresso que, no último fim de semana, elegeu Francisco Rodrigues dos Santos para a presidência do partido.
O líder da distrital Guarda era apoiante de João Almeida e afirma que «não há leituras a fazer» do desfecho da reunião magna dos centristas. «O partido tem órgãos nacionais, distritais e concelhios e cada um tem a legitimidade que lhe advém dos atos eleitorais democráticos que determinaram a sua escolha», afirma Henrique Monteiro, adiantando não haver «qualquer razão para que as coisas não se desenvolvam de forma tranquila no respeito rigoroso pelos estatutos do partido». O dirigente adianta que o distrito da Guarda tem quatro conselheiros nacionais «por direito próprio», mais a inerência do presidente da Distrital.
«O CDS ainda é aquilo que sempre foi e que apenas tem que se posicionar onde sempre esteve: um partido de direita, com elevada responsabilidade social e de feição humanista. Um partido de causas sem radicalismos», sublinha o líder distrital, acrescentando que, aos 45 anos, o partido «não está a viver uma crise de identidade». Henrique Monteiro diz ter saído do congresso com a convicção de que o CDS está «vivo» e de que a reunião magna foi um momento «de debate de ideias muito rico e interessante». Na sua opinião, o partido pode «ganhar asas com a irreverência e juventude de um líder que já provou ter uma personalidade bem vincada e ideias muito claras para a forma de posicionar o CDS em termos de intervenção política na nossa sociedade».