Política

Câmara da Guarda aprova orçamento de 51,1 milhões de euros para 2021 com voto contra do PS e abstenção de Sérgio Costa

Escrito por Luís Martins

A Câmara da Guarda aprovou, por maioria, o orçamento para 2021 com uma dotação de 51,1 milhões de euros. Segundo o presidente do município, há «três prioridades» que norteiam o documento previsional: «Apoiar as IPSS, ajudar as famílias e apoiar as empresas e atrair mais investimento», disse Carlos Chaves Monteiro na reunião quinzenal do executivo realizada excecionalmente esta quinta-feira. 

«É um orçamento que quer ir ao encontro de necessidades novas provocadas pela pandemia, sem esquecer o investimento e o desenvolvimento económico do concelho», disse o autarca. O PS votou contra por considerar que «não existe investimento na componente social, nas pessoas, e também não há estratégia para a promoção da economia», justificou Cristina Correia, que participou por videoconferência.

Por sua vez, Sérgio Costa, vereador do PSD sem pelouros, absteve-se, mas com duras críticas ao executivo de Chaves Monteiro. «Este é um orçamento de ilusão porque não há nada de novo e adia para 2022 obras estratégicas para o futuro da Guarda», disse o eleito, que também destacou a redução das transferências para as Juntas de Freguesia no próximo ano. «Só não votei contra por ter sido eleito pelo PSD», acrescentou Sérgio Costa, para quem o Orçamento de 2021 «põe em causa o programa eleitoral do PSD de 2017».

Nesta sessão foram também aprovadas a redução do IMI de 0,40 para 0,375 por cento, tendo o PS votado contra, e da participação variável do município no IRS, que será de 4,5 por cento em 2021, menos 0,5 por cento do que a taxa atualmente em vigor. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

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