O vereador do CDS na Câmara Municipal da Covilhã, Adolfo Mesquita Nunes, acusa a maioria socialista desta autarquia de recusar enviar a documentação das reuniões por correio eletrónico aos vereadores da oposição.
Segundo o comunicado enviado pelo vereador às redações, o executivo covilhanense «na pessoa do seu Presidente, recusou-se enviar aos vereadores da oposição os documentos de suporte à reunião da Câmara agendada para amanhã». No documento lê-se ainda que «foi exigido aos vereadores que, se quisessem, se deslocassem aos Paços do Concelho para poder aceder a eles», alega o autarca do CDS.
Esta é a «primeira vez que tal sucede no presente mandato», de acordo com Adolfo Mesquita Nunes, que afirma que a documentação «sempre foi enviada» através de e-mail.
O vereador alerta que o edil covilhanense, Vítor Pereira, alterou de forma «súbita» o procedimento «utilizado até à data» de envio da documentação, facto que «viola de forma flagrante a lei». Assim, os vereadores da Câmara da Covilhã terão «de se deslocar, pessoalmente, ao edifício dos Paços do Concelho ou da Assembleia Municipal por forma a aceder ao servidor e descarregar tais elementos», lê-se na mesma nota.
No seguimento das acusações, Adolfo Mesquita Nunes afirma ter requerido a «irregularidade formal e legal da ordem do dia para a reunião de amanhã, 5 de Julho, em face do incumprimento dos prazos legais exigidos» e sublinha que se opõe à realização da reunião.