Política

António Monteirinho é o candidato do PS à Câmara da Guarda

Monteirinho
Escrito por ointerior

Cabeça de lista diz saber «de onde partimos, mas lutaremos com todas as forças para ganhar as eleições»

O antigo deputado da Assembleia da República e presidente da concelhia da Guarda, António Monteirinho, é o candidato do PS à Câmara da capital de distrito nas próximas eleições autárquicas.
O nome do cabeça de lista foi ratificado, por unanimidade e por voto secreto, na reunião da comissão política guardense, no passado sábado. «Um resultado inédito e demonstrativo da aglutinação interna e da vontade conjunta em prol de um projeto que pretende transformar e conquistar a Guarda», lê-se numa nota enviada a O INTERIOR pela estrutura local do partido. Já António Monteirinho considerou a escolha como sendo «de compromisso profundo com a Guarda, as suas gentes e com o futuro da cidade», acrescentou depois o próprio. Licenciado em Engenharia Mecânica, na área da energia e ambiente, pelo Instituto Politécnico da Guarda, o candidato preside à concelhia do PS da Guarda desde 2020, foi vogal-executivo do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde entre 2020 e 2022 e deputado da Assembleia da República na anterior legislatura.
A O INTERIOR, António Monteirinho disse ser «uma grande honra e também uma responsabilidade imensa» o PS ter confirmado a sua candidatura às próximas autárquicas. «Olho para este caminho que temos de fazer, com uma vontade férrea, de alguém que quer produzir um trabalho efetivo e profundo para desenvolver a Guarda e melhorar as condições de vida dos guardenses», afirmou. O cabeça de lista adiantou estar já a constituir a equipa que vai elaborar o programa eleitoral, sendo que «já temos ideias muito precisas sobre aquilo que são as grandes necessidades do concelho e da cidade». O socialista sublinhou que, «neste momento, o que posso dizer é que existe um pensamento estruturado sobre o que podem ser as áreas para constituir uma equipa que responda a uma gestão efetiva da autarquia. Temos essas áreas pensadas, discutidas, mas não há ainda ninguém para preencher esses lugares, nem fiz qualquer convite antes da minha nomeação acontecer».
Sobre as condições para a escolha do candidato do PS à maior autarquia do distrito, o dirigente salientou que uma das principais era que o cabeça de lista fosse um militante, mas acrescentou que isso «não quer dizer que o PS não possa estar aberto à sociedade civil e aos independentes», pelo que «há um trabalho que tem que ser desenvolvido com base naquilo que é o partido, mas direcionado para a Guarda e para os guardenses». Quanto aos candidatos às freguesias, António Monteirinho adiantou que o objetivo do PS é apresentar-se sozinho ao maior número de freguesias possível. «Existem situações em que analisaremos o trabalho desenvolvido pelos atuais autarcas e até poderemos apoiá-los se considerarmos que esse trabalho foi de excelência. Onde não tivermos esse entendimento, obviamente que apresentaremos candidaturas alternativas. É muito importante que nas freguesias rurais e na cidade exista oposição e alternativas para que as pessoas possam escolher, já que uma oposição forte faz sempre uma liderança forte», afirmou.
Sobre as expectativas do partido para as eleições de setembro, o cabeça de lista disse que «um bom resultado» é ganhar. «Desde o momento em que constitui a equipa, o programa e o apresenta ao eleitorado, não poderia haver outro objetivo do que governar a Câmara da Guarda», sublinhou. No entanto, António Monteirinho também assumiu que «temos os pés bem assentes na terra, sabemos as dificuldades que vamos enfrentar e de onde partimos. Partimos do pior resultado que alguma vez o PS conseguiu em eleições, sejam autárquicas, legislativas ou outras, mas evidentemente que lutaremos com todas as forças para que o PS ganhe as próximas autárquicas».

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