Política

Ana Mendes Godinho quer fazer da Guarda um «centro de decisão»

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Escrito por Efigénia Marques

Cabeça de lista do PS compromete-se a «estar aqui, mas também de forma permanente nos centros de decisão e trazer os centros de decisão para aqui»

O PS apresentou oficialmente, na sexta-feira, a lista de candidatos pelo círculo da Guarda à Assembleia da República, numa sessão realizada no café-concerto do Teatro Municipal da Guarda.
A apresentação contou com intervenções do mandatário distrital da candidatura, Amílcar Salvador, presidente da Câmara de Trancoso, de António Monteirinho, presidente da concelhia da Guarda e número dois da lista, bem como de Marisa Martins, da estrutura das mulheres socialistas, de Jorge Rafael Abreu, presidente da Federação da JS, e de Alexandre Lote, líder da federação guardense, que ressalvou que «esta é uma lista geracionalmente equilibrada, de proximidade e de compromisso com as pessoas». A cabeça de lista Ana Mendes Godinho foi a última a discursar para vincar que «só o PS tem a capacidade de ter visão, de ter ambição, de ter foco e de acreditar no que faz com compromisso».
A atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social assumiu também o «compromisso com sonho, porque o sonho concretiza-se com esta equipa de terreno, com olhos postos no território, de estar ao serviço e em missão com uma capacidade de decisão também nos centros de decisão». A situação pandémica que o país tem atravessado nos últimos dois anos foi uma das temáticas do discurso da candidata, para quem, «apesar dos obstáculos, não há impossíveis se houver trabalho». Para Ana Mendes Godinho, estes foram «tempos de reinvenção de todos nós para chegarmos a múltiplas dimensões, reinventámo-nos nas nossas funções, do Estado às empresas, passando pelos trabalhadores do setor social. Todos nós tentámos chegar a todos, reinventando e mobilizando recursos como nunca tinha sido feito, mas mostrando que não há mesmo impossíveis. Se dá trabalho? Dá muito trabalho, mas é graças a esta reinvenção que foi possível dizer às pessoas para não emigrarem, fiquem cá que nós precisamos de vós cá e do vosso serviço», acrescentou.
Quanto a compromissos, Ana Mendes Godinho prometeu aos eleitores «estar aqui, mas estar também de forma permanente nos centros de decisão e trazer os centros de decisão para aqui. Temos de posicionar a Guarda como melhor destino para visitar, para viver, para trabalhar, para estudar e para investir. E tendo esta ambição temos de trabalhar em todas as áreas onde isso é possível e decisivo», assumiu. Para além deste compromisso, a cabeça de lista baseou o seu discurso em obras já feitas na região durante a governação socialista, como a implementação da Secretaria de Estado da Ação Social na Guarda, a reabertura do último troço da Linha da Beira Baixa e o «desbloqueio» das obras do Pavilhão 5 no Hospital Sousa Martins.
Além de Ana Mendes Godinho, a lista do PS tem António Monteirinho, presidente da concelhia da Guarda, em segundo lugar e Cristina Sousa, deputada cessante e presidente da Assembleia Municipal de Seia, em terceiro. Paulo Langrouva, ex-autarca de Figueira de Castelo Rodrigo; Júlia Bogas, dirigente sindical do Sabugal (em representação da Federação das Mulheres Socialistas), e Jorge Rafael Abreu, oriundo de Seia e presidente da Federação da JS, são os suplentes.

 

Carina Fernandes

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Efigénia Marques

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