Política

Álvaro Amaro defende «medidas diferenciadoras» para regiões rurais

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Escrito por Efigénia Marques

O eurodeputado social-democrata Álvaro Amaro considera que «é chegada a hora» de, com o contributo da União Europeia (UE), o país aplicar «medidas diferenciadoras» para as regiões rurais.
Álvaro Amaro reuniu na passada quarta-feira, na Guarda, com autarcas da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), a quem explicou que «é chegada a hora» de se olhar para o Programa da Valorização do Interior, definido pelo Governo, e, com o contributo da UE, aplicar «medidas diferenciadoras para as regiões rurais» do país. Segundo o eurodeputado e antigo presidente da Câmara da Guarda, o encontro destinou-se à troca de impressões relativa à “Visão a longo prazo para as zonas rurais da UE – Rumo a zonas rurais mais fortes, conectadas, resilientes e prósperas até 2040”, bem como a apresentação do relatório do Parlamento Europeu sobre esta matéria, aprovado na última sessão plenária de 2022, em Estrasburgo, e cuja posição da Comissão do Desenvolvimento Regional ficou a seu cargo.
«Esta foi a mensagem fundamental que vim trazer, explicando o que consta dessa visão estratégica e o que ela pode servir de suporte, quer para as decisões que todos os dirigentes políticos tomam respeitantes às áreas rurais, quer também para aquelas que são as justas reivindicações para o que se pretende nas áreas rurais», disse aos jornalistas, no final do encontro. Álvaro Amaro deu o exemplo de como «é que se pode falar na Europa, em geral, e em Portugal, em particular, na chamada transição digital, que é uma transição que todos apoiam, quando na Europa, um em cada seis cidadãos das zonas rurais é que têm acesso à banda larga, enquanto, nas zonas urbanas, são dois em cada três». O responsável disse aos jornalistas que os autarcas da CIMBSE, de uma maneira generalizada, elogiaram a sua atitude e disseram para «mais deputados europeus» visitarem o território.
Álvaro Amaro adiantou que no encontro foi abordado o tema da falta de gente nas regiões do interior e lembrou algo que já tinha dito quando foi presidente da Câmara da Guarda: «Uma das soluções possíveis para resolver este problema da desertificação é apostarmos na fixação de outras comunidades e olharmos, naturalmente, para estes movimentos migratórios».

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Efigénia Marques

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