«A única ligação de Aida Carvalho ao distrito da Guarda é o emprego», disse Rui Ventura, esta sexta-feira à noite, na apresentação da lista, dos mandatários concelhios e da comissão de honra da lista da AD às legislativas de 18 de maio.
O líder do PSD guardense e mandatário distrital da candidatura da coligação PSD/CDS-PP foi bastante crítico da cabeça de lista do PS, que disse ter sido uma «solução de recurso» de Pedro Nuno Santos.
«A nossa lista é de união, ao contrário da do PS, onde um dia – por coincidência, dia das mentiras – houve um candidato escolhido pelas estruturas locais e no dia seguinte Pedro Nuno Santos escolheu outro, numa mudança ainda não muito bem explicada», criticou Rui Ventura.
Já Dulcineia Catarina Moura, que volta a encabeçar a lista da AD na Guarda, atacou o programa eleitoral do PS nacional, que disse ser fruto do «desespero total» do líder socialista e alicerçado «em promessas e mais promessas, esquecendo-se que o dinheiro do Estado é dos contribuintes».
A candidata também garantiu que o avanço de projetos como o Porto Seco, o Hotel Turismo, a residência de estudantes do IPG, entre outros, se deve ao atual Governo de Luís Montenegro, com «o empenho e o trabalho» da deputada do PSD.
Dulcineia Moura abordou também o assunto das portagens para recordar que «nunca defendeu ou prometeu» a abolição das portagens, mas foi «defensora» da sua redução progressiva, e contra-atacou lembrando que o PS, «quando era Governo, sempre votou contra os projetos de lei pela abolição das portagens, apesar de a ter prometido em campanha».
A lista da AD na Guarda é composta, por esta ordem, por Dulcineia Moura (atual deputada), Carlos Peixoto (ex-deputado e antigo líder distrital), Carlos Cunha (JSD), Cláudia Guedes (em representação do CDS-PP), Susana Ferreira (líder do PSD de Seia) e João Paulo Sousa (autarca de Vila Nova de Foz Côa, que suspendeu mandato)
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