Política

«A Guarda não aproveitou a sua posição geoestratégica nestes últimos oito anos»

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Escrito por Jornal O INTERIOR

Ministro e dirigente nacional do PS Pedro Nuno Santos “apadrinhou” apresentação de todos os candidatos socialistas no distrito da Guarda

O Partido Socialista (PS) fez, no passado domingo, a apresentação oficial dos 14 candidatos às autarquias do distrito da Guarda.

Dos cabeças de lista apresentados há cinco que se vão recandidatar ao cargo: Paulo Langrouva (Figueira de Castelo Rodrigo), Manuel Fonseca (Fornos de Algodres), Esmeraldo Carvalhinho (Manteigas), Anselmo Sousa (Mêda) e Amílcar Salvador (Trancoso). As estreias são protagonizadas pelo independente Luís Couto (Guarda), Ana Paula Freitas (Gouveia) – a única mulher que o PS candidata no distrito –, Alexandre Gonçalves (Almeida), Francisco Alípio Fernandes (Pinhel), Vítor Cavaleiro (Sabugal), Vítor Sobral (Vila Nova de Foz Côa), Luciano Ribeiro (Seia) e o independente Virgílio Cunha (Aguiar da Beira). De regresso está José Albano Marques, em Celorico da Beira. Todos os candidatos discursaram, com Luís Couto a divulgar alguns dos projetos que pretende implementar caso seja eleito, nomeadamente na área da saúde. O atual diretor do estabelecimento prisional da Guarda assumiu como «exigência desta candidatura que se construa a segunda fase do Hospital Sousa Martins. Mas não apenas o pavilhão 5. É o cinco, o pavilhão um e os restantes. Esta não é só uma exigência, é um compromisso».

Já para melhorar a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde, o candidato pretende implementar o programa “Médico na Aldeia”, que «fará com que as freguesias rurais, atualmente com postos de saúde sem médico de família, passem novamente a ter uma equipa clínica ao seu serviço». As áreas do desporto, da habitação e das empresas também serão pontos fulcrais do seu programa eleitoral. Já Pedro Nuno Santos, elemento do Secretariado nacional e também ministro das Infraestruturas e da Habitação, lamentou que os autarcas da Guarda não tenham aproveitado a posição geoestratégica da cidade para desenvolver a região nos últimos oito anos. «A Guarda deve ser uma entidade agregadora de uma região que consiga falar numa só voz», afirmou, pois essa «é a única maneira de conseguir fazer frente a um país que ainda é centralista». O dirigente reconheceu ainda que «há muito a fazer» no distrito, sobretudo na rodovia, mas lembrou que foram os governos do PS que «trouxeram desenvolvimento aos territórios do interior, nomeadamente na ferrovia».

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