Uma série de dúvidas devem ser equacionadas por cidadãos que despertam, trabalham, pagam impostos e fazem suas vidas de ram ram sem olhar ao que os circunda. As pessoas podem empenhar-se ou não, podem ser intrusivas, podem ser metediças, podem colocar dúvidas, podem seguir carreiros, podem erguer-se em palcos, ou optar por uma melancólica e discreta realidade, alternativamente exuberante e alegre vivência. Há uma percentagem enorme de portugueses que não votam, não ligam a televisão, não leem jornais e possivelmente fazem bem pelo enjoo que todas essas realidades controladas e geridas para modificar o pensamento os vão afastando. Sou testemunha e enumeraria a quantidade de vezes que vi destruir gente de modo arquitetado para não haver contraditório, não ser permitido espaço de regresso, deixada qualquer flor de fantasia.
A tecnociência que se abateu sobre a Europa e o mundo veio comprovar a formatação dos ensinos contemporâneos, gente acrítica, gente sem raciocínio sobre factos, ausência de questões, apagamento de tibiezas. Quando ouvimos falar em distribuir massivamente por crianças e adolescentes uma vacina que é uma experiência, da qual não se elaboraram resultados até agora, da qual não temos certezas precisas, entregamos aos outros, de olhos colados, o destino dos nossos filhos. Vais vacinar sem te questionar os menores que inocentes te deixam decidir? Vais vacinar os jovens porquê? Com que pilares científicos? Que cruzamento da vida foi este a que chegámos em que as mães não saem a proteger as crias? Esta vacina deve proteger as crianças de uma doença que não as afeta e, portanto, estamos a inoculá-las sem domínio da consequência. Isto é uma vacina que não fez o seu percurso, à qual falta a avaliação dos resultados e certezas nas suas intercorrências. E se? Que mães são estas que não abrem a TV, não colocam dúvidas, não votam, desligam do direito à máxima informação? Estou perplexo e perturbado.
Vacinar crianças experimentalmente? – Nunca!
«Esta vacina deve proteger as crianças de uma doença que não as afeta e, portanto, estamos a inoculá-las sem domínio da consequência»