Portuguesas e portugueses, obrigada pela confiança!

O mais recente inquérito Eurobarómetro, publicado no passado dia 5 de agosto, deu-nos razões para estarmos mais otimistas: os resultados são os melhores desde junho de 2014.
Somos o segundo país, entre os 28 Estados-Membros, em que a população tem uma imagem mais positiva das instituições europeias. Portugal está, igualmente, no topo dos países que aprovam com mais convicção a liberdade de circulação possibilitada pela União Europeia.

No que respeita à confiança na UE, os dados agregados registam, atualmente, os níveis mais elevados desde 2014! 55 por cento dos europeus mostram-se satisfeitos com a forma como a democracia funciona na UE. Nunca antes se tinham verificado valores tão altos. O mais próximo remonta a 2009, quando 54 por cento dos europeus referiram estar agradados com a democracia europeia. Neste capítulo, Portugal também entra no pódio, já que somos o terceiro país em que as pessoas se mostram mais agradadas com o processo democrático na União.

Sente-se um Cidadão Europeu? Os números dizem que sim! 84 por cento dos portugueses afirmaram que se sentem cidadãos da União Europeia, a sexta percentagem mais alta entre todos os Estados-Membros.

Quanto aos problemas que preocupam os europeus, a imigração continua a liderar, embora em queda. Imediatamente a seguir aparecem as alterações climáticas, que, pela primeira vez, são referidas por mais de um quinto dos concidadãos. Recorde-se que, em outubro de 2018, estavam no quinto lugar desta lista.

Por terras lusitanas, terrorismo (29 por cento), estado das finanças públicas (27 por cento), situação económica e imigração (ambas com 18 por cento) são os temas que mais preocupam os portugueses.

Os dados que agora nos chegam revelam não só um aumento da confiança dos europeus no trabalho da União Europeia, mas também o seu impacto na vida das pessoas. Se não se recorda de algumas medidas avançadas pela Comissão, aqui estão alguns exemplos: os 250 milhões de euros destinados a promover uma alimentação saudável nas escolas europeias – através da entrega de leite, fruta e produtos hortícolas a mais de 20 milhões de crianças; os 119 milhões de euros provenientes de fundos da UE para modernizar a Linha do Norte; e ainda a legislação que permite controlar os produtos químicos utilizados em atentados terroristas.

Que a confiança espelhada nestes números seja duradoura. Do lado da Comissão Europeia fica a garantia de que continuaremos a trabalhar para a merecer.

* Representante da Comissão Europeia em Portugal

Sobre o autor

Sofia Colares Alves

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