Persistência

Escrito por Diogo Cabrita

Sentia-se o cheiro
De uma terra vermelha
De um barro ardente

Surgia da noite escura um rebento
Um verde de flor
Parido

O parto da flor
No terreno inteiro
Agora o barro fazia dinheiro

Ele sorriu
A flor se abriu
E deitou uma história

Um cheiro que trazia
Dos avós a memória.
As estufas afinal davam.

Sobre o autor

Diogo Cabrita

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