Para uma ética das reivindicações

Escrito por Diogo Cabrita

“O Estado é um bem coletivo que pode ser vigiado e melhorado.
Um bem coletivo é nosso. Mais rápido, mais eficiente, mais barato.
Nas exigências deve estar sempre a da cobrança dos impostos.”

Lutar sempre por dar e receber.
Consciencializar que o dinheiro dos patrões não cresce nas árvores.
Solidificar que por cada preguiçoso há trabalho que sobra para quem é diligente.
Interiorizar que todos terem dinheiro é bom para a sociedade.
Há um mundo ideal em que todos se dedicam ao que fazem bem.
Há vantagens em que o salário torne inútil os apoios sociais.
É verdade que todos fazemos falta, mas uns mais que outros.
É indesculpável retirar lucros do boicote.
Aos horários cumprem funções.
Mas se pagarmos as funções podemos eliminar os horários.
Desejem-se focos diferentes, como semanas de menos dias.
Exijam-se condições de bem-estar, para lá das remuneratórias.
Inclua-se SNS; Justiça, Educação nas listas com exigências.
Acabar com dirigentes sindicais que se perpetuam como mármores.
Perceber que aos salários correspondem tarefas.
Perceber que às tarefas são inerentes riscos.
Colocar nas vantagens dos trabalhadores os seguros de trabalho.
O despedimento é essencial à avaliação, é uma arma dirigente.
Perpetuar um sinuoso, aldrabão, incompetente, promove revolta.
A ética das reivindicações obriga a reclamações diferentes.
A subtileza e a sofisticação das exigências é uma reviravolta.
O trabalhador deve receber por funções que cumpre num tempo.
Podemos negociar trabalhos com orçamentos.
Num orçamento tem de estar um tempo previsto.
Aos que servem deve ser dada a possibilidade de mandar.
Os mecanismos de crédito são matéria para os cadernos laborais.
As rendas de casa podem ser uma alínea mais nas exigências.
Todos devem pagar impostos para usufruir dos bens de todos.
Todos devem observar o princípio de pagar e exigir pagamentos.
O Estado é um bem coletivo que pode ser vigiado e melhorado.
Um bem coletivo é nosso. Mais rápido, mais eficiente, mais barato.
Nas exigências deve estar sempre a da cobrança dos impostos.
Patrões e trabalhadores devem ter contas transparentes.
Todos devem pagar o que é devido e todos devem ser fiscalizados.
Os impostos nunca devem passar os vinte e oito por cento.
Cobrar os lucros é devido. Cumprir com o tributo é exigido.
Nos salários deve haver coerência.
Nos ordenados tem que existir progressões.
O salário mínimo tem de ser maior que a mais alta prestação social.
Tem que ser desejável trabalhar.
Tem que ser importante o desempenho e a dedicação.

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Diogo Cabrita

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