Palco obtém-se, a escrever CHEGA!

Escrito por José Marques

José Marques, dirigente do Chega Guarda, vem, ao Abrigo a Lei de Imprensa (Lei nº 02/99), exercer o direito de resposta ao texto de opinião intitulado “Resposta à moção de censura ao Governo do partido ‘Chega’”, assinado por António Monteirinho, e publicado n’O INTERIOR a 27/07/2022 e 24/08/2022.

O deputado do PS, A. Monteirinho, brindou-nos com fintas socialistas no seu melhor nível. Confunde quantidade com percentual e número de votos, democracia com “respeitinho” sobre moções de censura, e usa uma mistura de mérito com vitimismo para se referir ao SNS. Mas note: o CHEGA não precisa de pedir autorização para exercer direitos na Assembleia da República.
Inicia o artigo reclamando a supra legitimidade de António Costa para governar! Ele, que se tornou primeiro-ministro depois de ser derrotado nas urnas, unindo-se ardilosamente à extrema esquerda para obter maioria parlamentar, apunhalando a real vontade dos portugueses, que nesse ano elegeram Passos Coelho. (…) A quem agora apregoa legitimidade nas urnas não esqueça o ano 2015 sobre o real significado de escrever «validade do expressivo voto dos portugueses/ valor ao voto popular e seu significado/ exercício do direito de voto, validade formal e legitimidade política». Este tiro saiu-lhe pela culatra!
Quanto ao SNS, falar na Guarda sobre saúde, sabendo do caos endémico da ULS, é de ir às lágrimas! O PS é hoje o seu maior coveiro e não é só o CHEGA quem o diz. O tempo deu-nos razão! Fomos os primeiros a pedir a demissão
da ministra da Saúde… e já saiu! Por azar, o seu artigo coincidiu na notícia de telejornais, pondo a nu o caos na sua ULS. Ainda veio o sr. deputado, vangloriar-se do início da construção do pavilhão nº5 como um honrar da palavra do Governo! Entretanto não referiu soluções às falhas nas urgências ou ao bloco de partos, nem à VMER, nem sobre a falta de profissionais em todos os serviços, muito menos aos tempos de espera, onde, pasme-se, a nível nacional, Guarda e Seia estão no topo e com esperas de anos! Venha gabar-se, sim, de soluções a esta balbúrdia, em vez de sonegar a vossa incapacidade em gerir o que apelida de «serviço universal altamente complexo e delicado».
Sobre o ADN na solidariedade e justiça social, também aqui teve má sorte! O vosso ADN foi criar mais pobres, para onde já mandaram 2,3 milhões de portugueses! Convosco, Portugal passou este ano a ser o oitavo pior da União
Europeia na lista de países com maior risco de pobreza. Falta-vos muito pouco para terem 25% dos portugueses, classificados como pobres (seja um quarto da população a caminhar para a miséria!).
No distrito também não aceitamos desculpas para as políticas ruinosas, que fizeram de nós um distrito envelhecido, pobre e abandonado. Saiba que o ordenado médio é de 970 euros; que temos 66 mil idosos e apenas 27 mil jovens neste distrito. Somos tão poucos neste distrito que, juntos, cabemos sentados nos dois maiores estádios de Lisboa! Saiba que saíram 18 mil pessoas de cá só nos últimos 10 anos, sete dos quais governados pelo PS, como muito bem faz questão de relembrar. VERGONHA!
Para finalizar, para quem acusa o CHEGA de só querer palco, o sr. deputado prestou-nos um bom serviço.
Continuamos a conquistar o eleitorado na Guarda. Obrigado a si por escrever sobre nós – quem o ler ainda vai pensar que este seu PS é algo de outro mundo, mundo no qual nenhum de vós conhece os Soares e os Sócrates dos tempos das bancarrotas, e não tarda, nem Costa conhecerão. Surreal!

José Marques, CHEGA Guarda

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