A semana passada falei da importância que a autoestima tem no nosso bem-estar, e hoje, é sobre o poder da nossa singularidade.
Isso mesmo, cada um de nós é único e irrepetível. Querem ver como?
Começando pelos nossos genes, sim a nossa herança genética.
Quem tem filhos, irmãos, sobrinhos ou primos próximos, consegue ver com clareza como cada um tem uma personalidade própria e um jeitinho único de ser.
Mesmo que uns saiam mais ao pai, à mãe ou aos avós, há um cocktail em cada um de nós que faz com que cada um seja único, na sua maneira de ser e de estar.
É isso que nos torna especiais, não no sentido de sermos melhores do que os outros, especial no sentido de sermos únicos, não há ninguém capaz de ser igual a nós, e mesmo que queiram, será uma tentativa falhada.
Quando desenvolvemos os nossos talentos para o que temos uma queda natural ou paixão, tornamo-nos pessoas interessantes e originais.
Dedicamo-nos de corpo e alma ao que gostamos a sério e damos asas à nossa criatividade, é aqui que revelamos o “eu” no seu esplendor, este é o poder incrível da singularidade – tudo o que se faz em sintonia coma nossa identidade, faz-nos brilhar, seja na nossa vida pessoal ou no trabalho.
Um aspeto importante da singularidade, é partir do princípio que não vamos agradar a todos.
Nem todos vão apreciar a nossa maneira de ser, nem todos têm sensibilidade para entender as nossas particularidades e, verdade seja dita, nem todas as pessoas são importantes para nós, há umas mais do que outras, certo?
Por isso, é bom ter bem claro quem é que queremos agradar.
Uma coisa eu tenho como certa, quem tem a coragem ou a ousadia de ser quem é, vive a sua verdade e mostra-se sem recear o julgamento dos outros, este é o grande desafio da singularidade.
E porque cada um de nós é sol e é lua, a nossa singularidade também é feita das nossas fragilidades.
Cada um de nós tem a sua história. Não há super heróis, há heróis que se constroem no tempo.
Quando se quer voar, sentindo a brisa fresca da liberdade, exploramos o nosso potencial e lidamos com os nossos limites e limitações externas, é esta consciência que nos torna mais humanos, únicos e especiais.
Estes somos nós na nossa melhor versão.
Se achas que vale a pena aprofundar o tema da identidade e dos hábitos que podemos desenvolver para brilhar ainda mais, recomendo o livro do James Clear, Hábitos atómicos.
Olha e tu? O que faz de ti uma pessoa singular?