O legado de Eduardo Lourenço

«Passados sete anos chegou a sua vez de partir, deixando-nos tristes, já com saudades do seu convívio sábio e sadio»

Chamemos-lhe coincidência… Mas, de facto, no mesmo dia em que faleceu em Lisboa Annie Salomon de Faria (1/12/2013), também em Lisboa morreu o marido, o nosso querido “maître à penser” Eduardo Lourenço (1/12/2020). Passados sete anos chegou a sua vez de partir, deixando-nos tristes, já com saudades do seu convívio sábio e sadio.

O legado de Eduardo Lourenço é incomensurável não só pelo seu humanismo exemplar mas, fundamentalmente, pela sua vasta, multifacetada e valiosa obra. É um espólio riquíssimo que urge conhecer e divulgar. A Biblioteca com o seu nome na nossa cidade é o reconhecimento do muito mérito que granjeou. O CEI é a dádiva dessa ideia inspiradora que nasceu na comemoração do oitavo centenário do foral concedido à Guarda e que Eduardo Lourenço lançou como um desafio de projecção ibérica e universal.

Neste “Labirinto da Saudade” com que o recordo, manifesto o meu preito de homenagem e gratidão ao Homem que fez o favor de ser meu amigo e a quem muito fiquei a dever.

Professor

Sobre o autor

António José Dias de Almeida

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