A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) anunciou que vai começar a testar as escolas com ensino secundário, o que é insuficiente, dado existirem mais escolas sem do que com secundário.
Agora que encerraram todos os estabelecimentos de ensino seria uma boa iniciativa da Câmara Municipal da Guarda testar todos os professores, assistentes e alunos, não abrangidos pela DGEstE, antes de as aulas recomeçarem. Sei que esta testagem não é da responsabilidade do município, mas pode fazê-lo, à semelhança de vários outros que o fizeram, por exemplo: Vizela, Gaia, Lagos, Tomar e Nisa, entre outros. Ao tomar esta iniciativa, a Guarda, por uma vez, seria noticiada pela positiva na comunicação social.
Considerando que este ano não vai haver desfile de Carnaval, a autarquia vai poupar dinheiro suficiente para fazer a testagem, já que pagava 10 euros por aluno, mais não se sabe quanto às associações e muito mais às empresas de animação contratadas. Portanto, não será por falta de dinheiro que esta medida não pode ser executada. Recordo que a classe dos professores é a mais envelhecida da função pública e a média de idades, na nossa cidade, ultrapassa os 60 anos.
Outra forma de a Câmara poupar dinheiro, para aplicar na saúde ou ajudar os mais vulneráveis, é deixar de mudar as flores das rotundas de três em três meses e usar plantas da região de baixa manutenção. Claro que as rotundas ficam bonitas, mas temos que ter em conta as alterações climáticas e evitar o desperdício de água.
Aida Ferreira, Guarda