A hipertensão associada ao sedentarismo, e a grande pança, são a maior causa de morte dos homens abaixo de 70 anos em Portugal. É um número cru e duro. Então políticas de combate ao sedentarismo e à gordura abdominal fazem sentido. Claro que fazem, e isso preconiza o tal Kennedy que o jornalismo europeu só conhece como negacionista das vacinas covid.
Uma população mais saudável não toma anticoagulantes, antiagregantes, antihipertensores, antidiabéticos e estatinas. Mais uma vez a visão deturpada da realidade se sobrepõe ao discurso do autor. A obesidade é um flagelo conhecido e tem sido incentivada pela indústria farmacêutica quando introduz aditivos e cria soluções cheias de açúcar para consumo nas escolas. A mesma indústria interfere quando fomenta leis que sustentam os processados em vez do mais biológico, menos regrado, menos sujeito a controlo. Políticos que são de pensamento seguidista, que papagueiam o que ensinam os que os perpetuam no poder, são levados ao colo pelo poder económico.
Se permitirem que a vossa atenção caia sobre os discursos de alguns dos eleitos “monstros da atualidade”, vão surpreender-se como aquilo que dizem, se assemelha ao que diziam as pessoas de esquerda há 20 anos. Também há nos nomeados desta administração muitas dúvidas sobre a sustentabilidade da opção elétrica com baterias. Sim, há também certezas de que a opção moinhos de vento, painéis solares e carros elétricos, é uma fraude colossal que Guterres adora vender. O nuclear que nos anos 60 estava diabolizado é hoje uma indiscutível opção para reduzir custos energéticos e melhorar a vida de todos nós. Agora vamos conhecer os argumentos que explicam as dúvidas.