Para muitos de nós o Verão é sinal de uns dias de descanso em que podemos dedicar mais tempo a atividades que ficaram para segundo plano no resto do ano. É neste período que procuramos acabar a leitura do livro que começámos há meses ou decidimos iniciar a leitura daquele que nos foi sugerido por amigos ou familiares.
Claro que nem sempre as sugestões mais óbvias ou primeiras escolhas passam por literatura de divulgação científica, em parte, porque acreditamos que não possuímos os conhecimentos científicos para acompanhar a leitura.
Se é verdade que alguns livros necessitam que o leitor possua conhecimentos mais aprofundados, em muitos outros a necessidade de conhecimentos técnicos específicos não é significativa tornando-se, assim, uma ótima opção para quem quer aprender mais sobre ciência sem se envolver em terminologias complexas ou conceitos difíceis de entender.
Deixo aqui quatro sugestões de literatura de divulgação científica escritas de forma clara e concisa sem necessidade de grandes conhecimentos técnicos ou específicos.
O “Universo numa Casca de Noz”, de Stephen Hawking, é uma introdução à cosmologia para leigos. Hawking explica de forma clara e concisa os conceitos mais importantes da física moderna, como a relatividade e a mecânica quântica.
“Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”, de Yuval Noah Harari, conta a história da humanidade desde os primórdios até aos dias atuais. Harari discute como a evolução, a agricultura, a religião e a tecnologia moldaram o curso da nossa história.
O “Código da Vida”, de Matt Ridley, explora o genoma humano e como funciona. Ridley discute os mistérios da herança genética, os riscos da engenharia genética e as possibilidades da medicina personalizada.
A “Vida Secreta das Plantas”, de Peter Tompkins e Christopher Bird, revela os mistérios da vida vegetal. Tompkins e Bird discutem a inteligência das plantas, a sua capacidade de comunicação e a sua interação com os humanos.
Se o foco não for a literatura existem muitas outras possibilidades de se inteirar destas temáticas através de “podcasts”, “videocasts” ou das diferentes plataformas de partilhas de vídeo.
O importante é ter acesso a conteúdos científicos com uma linguagem acessível, uma vez que, usando as palavras de Michio Kaku, «todos têm o direito de compreender o mundo que o rodeia e de tomar decisões informadas sobre temas como a sua saúde, a sua segurança e o seu futuro».