DGS e “task force” andam à deriva na vacinação Covid-19

Escrito por Jornal O INTERIOR

A Direção-Geral da Saúde considera prioritárias auxiliares de lares de idosos e não considera prioritárias auxiliares de serviço de apoio domiciliário. Mais uma situação inimaginável no complicado processo de prioridades da vacinação.

O Auxiliar de Apoio Domiciliário presta serviços de apoio direto a idosos e população carente de cuidados de apoio, no domicílio e centros de dia, zelando pelo seu bem-estar físico, psicológico e social, de acordo com as indicações da equipa técnica e os princípios deontológicos. Não tendo de sair do conforto do seu lar, o apoio ao domicílio possibilita o acompanhamento e o auxílio das tarefas do dia-a-dia de quem está totalmente ou parcialmente dependente, temporariamente ou em definitivo. Desde a sua higiene pessoal, à limpeza da casa, à sua alimentação, ao tratamento dos medicamentos e sua ministração, as saídas ao exterior e à mobilização e animação cultural, o apoio domiciliário é a melhor e mais preciosa ajuda.

A Auxiliar de Apoio Domiciliário adquire conhecimentos ao nível da prestação de cuidados personalizados e individualizados a pessoas que, por motivos de doença, deficiência ou outro impedimento, não conseguem assegurar de forma temporária ou permanente, a satisfação das suas necessidades básicas do dia-a-dia, nomeadamente, no que refere a cuidados de higiene e conforto, integridade da pele, mobilização e transferências, cuidados de alimentação, primeiros socorros, etc. Por isso mesmo não é compreensível que estas profissionais, que são milhares em todo o país, não tenham sido consideradas prioritárias na vacinação e continuem por vacinar.

Luis Silva, assistente social

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