Os princípios da liberdade, da fraternidade e da igualdade obrigam a respeitar mesmo aqueles com quem não estamos de acordo, mesmo aqueles que hoje parecem dizer disparates, mas que felizmente a vida demonstrou que mais tarde podiam ter razão, como Giordano Bruno, como Galileu, como Brotero, como Domenico Vandelli, como os que morreram pelo voto das mulheres, pelo fim do racismo, pelo fim da escravatura, pela independência das nações. Por tudo isto, Daniel é um biltre assanhado que tem demasiada exposição sem contraditório. O Davis fala sem que o contradigam. Há demasiada teoria sobre Covid, a que falta a distância e a consolidação experimental que carrega credibilidade. são as teses cocovida. Não devemos aceitar este ou aquele papel em desprimor de outro. A realidade carrega o seu rolo compressor demonstrando a verdade ou a inconsistência de algumas decisões.
O que é realidade sobre Covid é que há milhões de positivos assintomáticos. Há centenas de pessoas que carregam uma nova doença e precisam de apoio hospitalar porque estão muito doentes. Há um padrão de obesidade na maioria dos que estão nos intensivos (porque há uma epidemia de obesidade fazendo viés da amostra?). Há melhoria nos resultados dos muito doentes desde que se introduziu a dexametasona (inicialmente não recomendada pela OMS). Há melhores resultados agora que na primeira vaga.
Baricitinib promete muito para uma próxima vaga. Ivermectina promete pouco mas consolida esperanças. Isto não é “paper” – é vivência testemunhada. A vidacoco foram meses de exposição sem sintomas, até agora. Quase tudo o mais é discutível. E discutir é bom. Discutir é caminho para descobrir solução. Discutir os avanços e recuos com as terapêuticas. Descobrir se confinar teve resultados ou não. Saber se podemos estar na rua ao Sol e com distância sem máscara. O erro é o medo e as consequências do medo: voltem a ler o “ensaio sobre a cegueira”.