Segundo a atual teoria da física das partículas, uma força fundamental é uma interação que ocorre entre dois fragmentos de matéria. Conhecemos apenas quatro maneiras pelas quais um fragmento de matéria pode interagir com outro. Cada uma dessas interações difere das restantes em intensidade e alcance – isto é, a distância a que atuam –, funciona segundo regras diferentes e conduz a resultados diferentes. No entanto, não se excluem mutuamente, visto serem a escala e o contexto que determinam qual delas impera em cada momento. Estas quatro forças fundamentais da natureza são a eletromagnética, a gravitacional, a força fraca e a força forte.
A força gravitacional, descoberta por Newton, provoca a atração entre dois corpos. É a mais fraca das quatro e, em simultâneo, a de maior alcance, visto manifestar-se a distâncias muito grandes. Atua com tanto maior alcance quanto maior for a massa dos objetos.
A força eletromagnética rege as interações entre corpos carregados eletricamente, em repouso ou movimento. É 1.040 vezes mais intensa do que a gravidade.
No interior do núcleo do átomo existem dois tipos de forças: a interação forte e interação fraca. A forte deve o nome ao facto de ser a união mais intensa que se conhece no universo, mais de cem vezes superior à eletromagnética. É a que mantém unidas as partículas do núcleo, os protões e os neutrões, e contraria a força eletromagnética, que tende a separar os protões por terem a mesma carga. Atua apenas a distâncias incrivelmente curtas, como as que existem entre as partículas nucleares.
A força fraca encontrou-se nos processos radioativos que se originam quando um neutrão ou um protão se desintegram.
As forças do Universo
«Conhecemos apenas quatro maneiras pelas quais um fragmento de matéria pode interagir com outro»