Na Holanda, há 12 milhões de porcos e muito mais de galinhas. Tudo caga, minha gente! Desse modo, um tribunal de Haia legislou sobre o número de porcos e outros alimentos dos humanos. Uma decisão histórica, analisando a urina e a trampa carregadas de compostos azotados (os que são excretados após se decomporem as proteínas da alimentação) veio indignar os produtores de suínos. Os porcos, agora, são eles que estão a destruir a natureza. Não imaginei que os tribunais se envolvessem na caca ou na bufa dos animais, mas isto vai fazer história e em breve se decretará quantos puns dá uma vaca, e onde se ameniza a composição das fezes. Haia tem o tribunal internacional que julga crimes contra a humanidade, crimes de guerra, genocídios. O tribunal do coco de porco é outro, mas também fica em Haia e a pedido da Greenpeace legislou no sentido de reduzir a quantidade de compostos azotados, regulamentando o número de animais produzidos na Holanda. Há obviamente inúmeras razões que assistem a esta ideia, e aparentemente a biodiversidade agradece. Mas, mais uma vez, a solução está em reduzir o consumo, construir sociedades onde temos mais respeito pela moderação de comida, avaliação de desnecessidades, moderação nos excessos de vestuário, sapatos. A nossa pegada deve ser uma prioridade da Greenpeace, mais do que a pressão sobre o coco alheio.