O povo derrotou as políticas do PS a quem tinha dado uma maioria absoluta. O PS foi obrigado a ir a votos por razões várias, e o povo, leu diferente, em relação ao que escolhera dois anos antes. Derrota visível do PS. Já o PSD, não subindo, beneficiou da queda do PS. A Iniciativa Liberal aguentou-se bem, e à esquerda, brilhou o Livre. No caminho, o PSD decidiu ressuscitar o CDS e o inestimável PPM.
Formado um governo PSD, mais um fanático de Olivença (o limiano dos dias de hoje), começam negociações para a aprovação do orçamento, e pasme-se o povo, Montenegro decidiu acoitar-se nos braços do Partido Socialista. O PS perdeu quarenta votos!
Talvez cheguem a acordo, num abraço de Brutos. Um esfaqueará o outro de surpresa logo que possível. O PS, especialista neste corpo a corpo, tinha aviltado os parceiros de coligação (geringonça) e comeu-os de cebolada na Câmara de Lisboa e depois na governação. O PSD é o corpo mais fraco neste abraço de facas nas costas.
O que vai trazer tudo isto? Uma subida do Chega e da Iniciativa Liberal… O PSD irá perceber um dia que a escolha do povo foi à direita. Podemos gostar ou não!
A questão é clara – o povo deu 50 deputados ao Chega e não a Montenegro. Não é não! Mas só conta o não popular.
Nenhum país governado pela tal extrema direita onde se inscreve o Chega entrou em falência económica recentemente. Os factos são sempre diferentes das afirmações demagógicas.
Há problemas com a segurança? O povo está a ver que sim. Há problemas com o SNS? O povo está a vivenciá-los e não precisa teorias. Há problemas com a justiça fiscal? Brutais, e os pagadores estão cansados de ver como o dinheiro pago não acarreta serviços melhores. Junho 2024 foi até o anus horribilis de IRS.
O povo começa a perceber os enganos das teorias “woke” e a perceber como as “fake news” têm origem em muitas cores políticas. A desilusão é um pântano onde as votações surpreendem!
Não gosto da demagogia de Ventura, mas percebi que lhe dá votos. O que me envergonha é esta tonteira que Pedro Nuno Santos julga que lhe dará votos. Já o “não é não” tem limites que podem comprometer a própria democracia.
Estou sentado na bancada à espera das eleições!!!
À espera de eleições
“O povo começa a perceber os enganos das teorias “woke” e a perceber como as “fake news” têm origem em muitas cores políticas. A desilusão é um pântano onde as votações surpreendem!”