Se eu governar chamarei o Rui Pinto. Terei cuidado para que não ande a chantagear pessoas com informação que colhe de modo não ortodoxo. Mas a ele caberá a administração interna e, portanto, o trabalho de confisco e arresto de bens. Rui fará desaparecer das suas contas os milhões que eles depositaram através de fraude e favorecimento. Ao Rui ficará destinado o pagamento fiscal dos ricos que insistem em pagar na Holanda e na Bulgária o que devia ficar aqui. Serão realizados assaltos aos seus gestores de conta,c e revisores oficiais. Vai ser mais fácil pagar cá. Livre ação nos computadores do Pinto. Rui sairá da cadeia em triunfo. Para a justiça vai o Carlos Alexandre com mandatos de busca para a banca, as fundações, as IPSS e grandes empresas. Será ajudadopela equipa do Julian Assange para desentorpecer as articulações dos tribunais. O reumatismo e a lentidão serão ultrapassados por processadores e motherboards competentes. Juízes terão assessores “hackers” importados do mundo todo. Aqui a justiça far-se-á de modo competente e às 72 horas com recolha de provas eficazes. Portugal exportará mesmo mecanismos de justiça após patentear este método. Assange virá em triunfo como se um jogador de elite estivesse a entrar num campo de futebol. Aplausos, abraços e selfies após a sua compra aos Estados Unidos. Claro que encerramos o Ministério Público. Depois vem a empresa chinesa de alta rentabilidade em construção que fez o Ark Hotel em 15 dias e agora está a fazer um hospital em dez. Ficamos com a ala pediátrica do S. João numa noite, a linha da Lousã em 3 dias, a nova ponte do Tejo em 25 dias, o Mondego semicobertoe arrumado entre paredes em semanas. O parque de estacionamento do HUC no próximo fim de semana. Podemos despedir tanta ineficiência e falta de labor quegrassa por aqui. Deixem-me governar que exporto para Angola o caso BES, o caso BPN o caso Sócrates, o Freeport, o N’dinga (ainda se lembram?)
e de bónus levam 96 políticos quet tenho em lista de espera.