A “marcha imperial” de Álvaro Amaro rumo a Bruxelas foi interrompida bombasticamente na semana passada pela Justiça. O ex-autarca da Guarda, que se prepara para tomar posse como eurodeputado, foi constituído arguido na operação “Rota Final”, sobre um alegado esquema fraudulento de viciação de procedimentos de contratação pública nos transportes escolares. Como se não bastasse, no dia seguinte soube-se que o social-democrata está também acusado, com outros elementos do executivo e duas técnicas superiores da Câmara, num processo mais antigo por fraude na obtenção do subsídio e prevaricação. A pré-reforma será amarga para Álvaro Amaro.