Especial Trancoso

O regresso da normalidade em Trancoso

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Escrito por Efigénia Marques

No próximo ano, fará 750 anos que a maior e mais importante feira da região foi instituída por D. Afonso III, a 8 de agosto de 1273, por carta de feira, com carácter anual e a duração de 15 dias, a começar uma semana antes da festa de S. Bartolomeu. E poucas vezes terá havido a interrupção em dois anos seguidos, daquele que é o mais notável evento de origem medieval da Beira Interior e que nos próximos dias se irá realizar em Trancoso.
A pandemia de Covid-19 parou o mundo e interrompeu a vida normal em Trancoso. E só agora, com a abertura da feira, se pode dizer que a normalidade regressa à terra de Bandarra, não houve nenhuma profecia, mas há grande expectativa sobre o regresso do mais importante certame “das beiras”, a Feira de S. Bartolomeu, as festas de Trancoso.
A cidade sofreu de forma especial este interregno de dois anos sem feira, porque é o mais importante evento regional, porque são o ponto de encontro de gerações de trancosenses, de milhares de emigrantes que por esta altura regressam às suas terras e não dispensam uma visita às “festas”, e porque são de uma relevância social e económica sem paralelo.
Mas este agosto, com um cartaz diverso, o palco de encontro de recordações e memórias, de famílias e compras será, como todos os anos, como há 750 anos, em Trancoso. O regresso à normalidade demorou, mas fica assegurado nos próximos dias, na Feira de S. Bartolomeu.

Luís Baptista-Martins

Sobre o autor

Efigénia Marques

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