A Infraestruturas de Portugal (IP) quer que o Estado defina compensações para manter a sustentabilidade do modelo de negócio da empresa pública após a introdução do novo regime de descontos nas portagens das ex-SCUT.
Segundo o Conselho Geral de Supervisão (CGS) da IP, as reduções de 50 por cento tiveram um impacto na ordem dos 37 milhões de euros nas receitas da empresa no ano passado, noticiou recentemente o “Jornal de Negócios”. Assim, a entidade alerta para a «necessidade de, em cumprimento do contrato de concessão estabelecido com o concedente Estado, ser promovido o reequilíbrio do mesmo». Isto porque os efeitos destes descontos serão mais elevados este ano, uma vez que em 2021 só foram aplicados a partir do segundo semestre. No ano transato, o impacto final na receita da empresa foi de 15 milhões de euros porque parte da receita perdida pelos descontos foi recuperada pelo facto de o tráfego ter subido para «níveis idênticos aos registados em 2019».