Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, reuniu este sábado, na Guarda, com a comissão de trabalhadores da Dura Automotive.
O encontro realizado no edifício do antigo Governo Civil contou com a participação da secretária de Estado da Ação Social, Rita da Cunha Mendes, e do deputado socialista eleito pelo círculo da Guarda Santinho Pacheco.
No final, Ana Mendes Godinho disse aos jornalistas que o objetivo do Governo é «tentar minimizar ao máximo o número de pessoas que possam ser afetadas pelos despedimento» e garantir, juntamente com a administração da multinacional, a manutenção da fábrica de componentes para automóveis com novas encomendas e projetos.
«Neste momento estamos a trabalhar na continuidade da empresa e a encontrar soluções para todos os trabalhadores envolvidos, os que vão sair e os se mantêm», acrescentou a ministra, lembrando que «o cenário há três meses era de encerramento da fábrica» de Vila Cortês do Mondego.
A reunião na Guarda foi justificada como sendo «um sinal deste ser um Governo que está sempre presente, em todas as situações». Paulo Ferreira, da comissão de trabalhadores da Dura , afirmou que a reunião – o primeiro ato oficial da nova ministra – foi «muito proveitosa» e «dá-nos um grande entusiasmo para continuarmos a nossa luta na defesa dos trabalhadores».
«Fizemos um ponto de situação. O nosso primeiro objetivo é conseguir minimizar o número de pessoas que terão que ser dispensadas e depois tentar melhorar a situação de quem vai sair, nomeadamente na indemnização e no apoio por parte da Segurança Social e do IEFP», disse Paulo Ferreira.
Conforme noticiou O INTERIOR, está previsto o despedimento de 66 trabalhadores e continuidade de 91 pessoas na fábrica de Vila Cortês do Mondego, que esta semana perdeu o seu principal cliente.
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